População de plantas de milho consorciado com Urochloa ruziziensis
Palavras-chave:
Zea mays L., plantas forrageiras, integração lavoura-pecuária.Resumo
O sistema plantio direto (SPD) é uma técnica sustentável que preconiza a manutenção da palhada na superfície do solo. Entretanto, os resíduos vegetais produzidos pelas culturas comerciais são insuficientes para manter o solo coberto, durante o ano. Assim, o consórcio de milho com Urochloa ruziziensis é uma alternativa viável, que pode aumentar a massa vegetal por área, com consequente aumento na palhada, visando ao SPD. De suma importância no consórcio, a identificação da correta densidade de plantas de cultivo de milho poderá proporcionar incremento no acúmulo da biomassa da planta forrageira, sem prejuízo à produtividade do cereal. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da população de plantas de milho no desempenho da cultura, com ou sem consórcio com U. ruziziensis. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 4x2 (populações de plantas de milho x métodos de cultivo - milho solteiro e consorciado). Avaliaram-se os componentes de produção, produtividade do milho e massa da forragem, sendo que a produtividade de grãos de milho não foi alterada pelo consórcio com U. ruziziensis. Maiores populações de milho (até 80.000 plantas ha-1) proporcionaram redução no número de espigas planta-1 e grãos fileira-1, na espiga, porém, possibilitaram maior produtividade de grãos, na área cultivada. A massa de forragem de U. ruziziensis, em cultivo consorciado com o milho, em safrinha, foi reduzida à medida em que aumentou-se a população até 80.000 plantas ha-1. Na ausência de restrição hídrica, recomenda-se a densidade de 80.000 plantas de milho ha-1.
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