Efeito de auxinas sintéticas no enraizamento in vitro e ex vitro de bromélia

Autores

  • João Paulo Rodrigues Martins Universidade Federal de Lavras (UFLa)
  • Edilson Romais Schimildt Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Rodrigo Sobreira Alexandre Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Breno Régis Santos Universidade Federal de Alfenas (Unifal)
  • Gizele Cristina Magevski Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Palavras-chave:

Neoregelia concentrica (Vell.) L. B. Sm., Bromeliaceae, cultura de tecidos, rizogênese.

Resumo

A cultura de tecidos pode contribuir na propagação de várias espécies de interesse comercial, como as bromeliáceas. Objetivou-se avaliar o tipo e a concentração de auxinas na rizogênese in vitro e ex vitro da bromélia Neoregelia concentrica. Brotos de N. concentrica foram induzidos em meio de cultivo com 15,0 µM de 6-benzilaminopurina, por 80 dias, com posterior subcultivo em meio isento de fitorreguladores, por 45 dias. Na rizogênese in vitro, os brotos foram cultivados em meios suplementados com ácido indol-3-butírico (AIB) ou ácido-naftaleno-acético (ANA), nas concentrações de 0,0 µM; 1,0 µM; 2,0 µM; 3,0 µM; e 4,0 µM. Para a rizogênese ex vitro, os brotos tiveram suas bases imersas, por 60 minutos, em solução de AIB ou ANA, nas concentrações de 0,0 µM; 5,0 µM; 10,0 µM; e 15,0 µM. Após imersão, os brotos foram plantados em bandejas plásticas contendo vermiculita. Ao final de cada método de rizogênese, foi realizada a análise de parâmetros fitotécnicos. Na rizogênese in vitro, observou-se maior número de raízes quando os brotos foram cultivados com concentrações superiores a 1,0 µM de ANA, em relação ao AIB. Contudo, a percentagem de enraizamento diferiu apenas aos 30 dias de cultivo in vitro, com maior indução de raízes nos brotos cultivados com ANA. Aos 60 dias, o enraizamento foi superior a 90% e estatisticamente semelhante em todos os tratamentos. Na rizogênese ex vitro, observou-se melhor formação do sistema radicular quando aplicados 5,0 µM de AIB, com as maiores médias para enraizamento e número de raízes.

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Biografia do Autor

João Paulo Rodrigues Martins, Universidade Federal de Lavras (UFLa)

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL - MG) e mestre em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atualmente está matriculado no programa de pós-graduação em Botânica Aplicada em nível de doutorado vinculado a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e desenvolve projeto de pesquisa relacionado a propagação in vitro de espécies nativas do Norte e Nordeste brasileiro com potencial econômico.

Edilson Romais Schimildt, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES - 1989), aperfeiçoamento em Cultura de Tecidos Vegetais pela Universidade Federal de Viçosa (UFV - 1991), mestrado em Fitotecnia pela UFV (1993) e doutorado em Genética e Melhoramento pela UFV (2000). É professor da UFES desde 1993 atuando inicialmente no CCA/UFES. Autor do projeto político pedagógico do curso de Agronomia do Centro universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES), atua nesta unidade desde 2006, sendo atualmente professor associado II e coordenador-adjunto do programa de pós-graduação em Agricultura Tropical, com orientaçôes no mestrado. É sócio da Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas. Tem experiência na área de Melhoramento de Plantas. Atua principalmente nos seguintes temas: Micropropagação, Experimentação, Modelos Biométricos, propagação e melhoramento do mamoeiro.

Rodrigo Sobreira Alexandre, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes-1999), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UfV-2002), doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa (UfV-2006) e pós-doutorado em Tecnologia e Produção de Sementes pela Universidade Federal de Viçosa (Ufv-2008). Atualmente é professor adjunto II da Universidade Federal do Espírito Santo/CEUNES. Atua na área de fruticultura, cultura de tecidos vegetais, propagação de espécies frutíferas e tecnologia e produção de sementes.

Breno Régis Santos, Universidade Federal de Alfenas (Unifal)

Possui graduação em Agronomia pela Universidade José do Rosário Vellano (1999), mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2001), doutorado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2004) e Pós-doutorando em Biologia Molecular da Universidade (2009). Atualmente é professor adjunto 1 da Universidade Federal de Alfenas. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Reprodução Vegetal, Nutrição Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: micropropagação, cultura de tecidos, nutrição de plantas lenhosas, cultivo in vitro e calogênese, clonagem vegetal.

Gizele Cristina Magevski, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Graduada em Agronomia pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (2008). Durante a graduação desenvolveu projetos em Entomologia Agrícola, com ênfase em controle biológico. Mestre em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Espírito Santo - Centro Universitário Norte do Espírito Santo (2012). Desenvolveu projetos de pesquisa em propagação de espécies nativas da Mata Atlântica, com potencial para uso como porta enxertos em pimenta-do-reino (Piper nigrum L.).

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Publicado

01-07-2013

Como Citar

MARTINS, J. P. R.; SCHIMILDT, E. R.; ALEXANDRE, R. S.; SANTOS, B. R.; MAGEVSKI, G. C. Efeito de auxinas sintéticas no enraizamento in vitro e ex vitro de bromélia. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 43, n. 2, p. 138–146, 2013. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/19167. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Produção Vegetal