PRECISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE EM EXPERIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE CULTIVARES
Palavras-chave:
Acurácia, estimador shrinkage, heterogeneidade de variâncias, estimador viciado, coeficiente de variaçãoResumo
O presente estudo teve como objetivo propor uma nova abordagem para a avaliação da qualidade dos ensaios de avaliação do valor de cultivo e uso (VCU) de cultivares, a qual considera, simultaneamente, três atributos: magnitude da variação residual, número de repetições e controle genético dos caracteres. Enfatizou também a necessidade do uso de métodos de estimação/predição de valores genotípicos que promovam shrinkage sobre a média fenotípica do cultivar; ou seja, que considerem um coeficiente de determinação genética, bem como a possível heterogeneidade de variâncias residuais entre as cultivares. Concluiu-se que, para atingir uma meta de acurácia de 90%, os valores do teste F de Snedecor associados aos efeitos de cultivares, na análise da variância, devem ser superiores a 5,0. O uso da estatística F é uma alternativa para também levar em consideração o nível de variabilidade genética dos caracteres. Assim, não é suficiente fixar-se um número mínimo de repetições e um valor máximo para o coeficiente de variação experimental (CVe). Para caracteres de produção, em geral com baixo coeficiente de determinação genética, os números de repetições usualmente empregados (entre dois e quatro) não permitem atingir essa meta de acurácia seletiva, mesmo quando se perseguem valores de CVe inferiores a 10% e a experimentação é realizada em vários locais e anos. Para isso, recomendam-se ao menos seis repetições na avaliação desses caracteres. Demonstra-se, ainda, que os estimadores/preditores que promovem shrinkage sobre a média fenotípica garantem inferências mais realistas e precisas acerca das médias genotípicas das cultivares, devendo ser encorajados.
PALAVRAS-CHAVE: Acurácia; estimador shrinkage; heterogeneidade de variâncias; estimador viciado; coeficiente de variação.
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