Qualidade de tangerinas ‘Ponkan’ em função da regularidade no raleio químico
Palavras-chave:
Citrus reticulata Blanco, Ethephon, relação fonte-dreno.Resumo
Pesquisas sugerem que o raleio químico, com concentrações adequadas de fitorreguladores, deve ser utilizado por mais de um ano, a fim de melhorar a qualidade de tangerinas ‘Ponkan’. Diante do exposto, o raleio químico foi aplicado por dois anos, neste estudo, com o objetivo de avaliar as características físico-químicas de tangerinas ‘Ponkan’ (Citrus reticulata Blanco). A avaliação foi realizada em pomar de tangerineiras com doze anos de idade, enxertadas sobre limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia Osbeck), no espaçamento de 6,0 m entre as linhas e de 3,0 m entre as plantas. As plantas foram pulverizadas com quatro concentrações de Ethephon (200 mg L-1; 400 mg L-1; 600 mg L-1; e 800 mg L-1), após o período de queda fisiológica das frutas, quando estas estavam no estádio de desenvolvimento entre 25,0 mm e 30,0 mm de diâmetro transversal, em janeiro de 2009 e janeiro de 2010. Plantas sem pulverização foram utilizadas como controle. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro blocos e quatro plantas por parcela. Houve interação entre as concentrações de Ethephon e os anos de aplicação do raleio para percentual de raleio, número de frutas, massa, diâmetro transversal e longitudinal, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, ratio e açúcares totais. Não foi observada influência das concentrações de Ethephon para o rendimento de suco. A regularidade do raleio químico, com a aplicação de Ethephon, aumentou a massa, diâmetro transversal e longitudinal, sólidos solúveis e ratio das tangerinas ‘Ponkan’.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.