Controle de Brachiaria decumbens Stapf com adição de ureia à calda do glifosato
Palavras-chave:
Adjuvantes, planta daninha, tecnologia de aplicação de defensivos.Resumo
A adição de fontes nitrogenadas a caldas de herbicidas tem sido relacionada a melhorias em tratamentos fitossanitários. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficácia no controle de Brachiaria decumbens, com a adição de ureia à calda do glifosato. Os tratamentos constituíram-se pela combinação de doses de glifosato (0,0 g ha-1, 360,0 g ha-1, 720,0 g ha-1 e 1.080,0 g ha-1 do i.a.) e de ureia (0,0 g L-1, 7,5 g L-1, 15,0 g L-1 e 25,0 g L-1 de calda) e uma testemunha sem aplicação, em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, com três repetições. As aplicações foram realizadas com pulverizador de pressão constante de CO2, equipado com barra para duas pontas de jato plano, operando à pressão de 300,0 kPa. Foram avaliadas as densidades e percentagem de cobertura das folhas das plantas, proporcionadas pelas gotas produzidas pelas pontas hidráulicas, bem como as trocas gasosas instantâneas às 12 horas, aos 2, 4, 6 e 11 dias após a aplicação (DAA), utilizando-se um analisador infravermelho portátil de gás. Realizaram-se avaliações visuais da percentagem de controle aos 7, 14, 21 e 28 DAA. Não foi observada diferença na densidade e cobertura das folhas, nas diferentes concentrações de ureia. A adição de ureia à calda do glifosato promoveu incrementos no controle de B. decumbens, independentemente da dose do herbicida, com o uso de concentrações de até 25,0 g L-1 de calda. A troca gasosa de B. decumbens foi menor a partir dos 6 DAA, nos tratamentos com maiores concentrações de ureia na calda do herbicida, resultando em maior controle, nestes tratamentos.
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