Uso de eugenol como anestésico em pacu
Palavras-chave:
Piaractus mesopotamicus (Holmberg), aquicultura, manejo de peixe.Resumo
Os diferentes manejos utilizados na piscicultura demandam intenso manuseio, causando estresse aos peixes. O uso de anestésicos é importante para contornar este problema. Este trabalho foi realizado para avaliar o uso de eugenol na indução e recuperação anestésica, em pacus de diferentes classes de peso. Foi desenvolvido um experimento em esquema fatorial 5x5, composto de cinco classes de peso (50 ± 5,61 g; 100 ± 9,36 g; 150 ± 12,29 g; 200 ± 12,73 g; e 250 ± 18,77 g) e cinco concentrações de eugenol (40 mg L-1, 80 mg L-1, 120 mg L-1, 160 mg L-1 e 200 mg L-1). A indução da anestesia foi dividida em quatro estágios, de acordo com o comportamento dos peixes sob efeito do anestésico, registrando-se o tempo de permanência em cada estágio, sendo avaliado o momento de insensibilização e o tempo de recuperação. Para o tempo de indução anestésica, observou-se efeito quadrático, ou seja, quando aumentou-se a dose, houve queda no tempo de indução, com tendência de estabilização em doses crescentes. As melhores respostas de indução anestésica verificadas para o pacu ocorreram nas dosagens de 175 mg L-1, 208 mg L-1, 203 mg L-1, 240 mg L-1 e 225 mg L-1, respectivamente para as classes de peso de 50 g, 100 g, 150 g, 200 g e 250 g. Já para o tempo de recuperação, não foi observada interação entre o menor tempo de indução e menor tempo de recuperação. Sendo assim, as doses que proporcionaram menor tempo de indução para as faixas de peso encontram-se entre 175 mg L-1 e 240 mg L-1.
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