Uso de leguminosas na fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone

Autores

  • João Carlos Madalão Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Fábio Ribeiro Pires Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Kristhiano Chagas Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Alberto Cargnelutti Filho Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  • Sergio Oliveira Procópio Embrapa Soja

Palavras-chave:

Crotalaria juncea L., descontaminação do solo, residual de herbicidas.

Resumo

Resíduos de sulfentrazone podem permanecer no solo por cerca de dois anos, oferecendo risco de contaminação a lençóis freáticos e impossibilitando o cultivo de espécies susceptíveis. Diante disto, a fitorremediação pode representar uma opção para a descontaminação de áreas que sofreram com intensas aplicações deste herbicida. O presente trabalho avaliou o potencial remediador das espécies Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Cajanus cajan e Cajanus cajan (anão), com relação ao herbicida sulfentrazone, utilizando-se o milheto (Pennisetum glaucum) como planta bioindicadora. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação e os tratamentos compostos pela combinação entre as quatro espécies citadas, além da testemunha, e quatro doses de sulfentrazone (0 g i.a. ha-1, 200 g i.a. ha-1, 400 g i.a. ha-1 e 800 g i.a. ha-1). Foram avaliadas a altura de plantas, fitotoxicidade ao sulfentrazone e biomassa fresca e seca da parte aérea. Quando P. glaucum foi cultivado após C. juncea, apresentou maior ganho em biomassa e maior altura, e os sintomas de fitotoxicidade foram menos acentuados. C. juncea apresentou a maior capacidade de fitorremediar solos contaminados com sulfentrazone.

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Biografia do Autor

João Carlos Madalão, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Eng. Agrônomo pela Universidade Federal do Espírito Santo, Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Espírito Santo e atualmente Doutorando em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa

Fábio Ribeiro Pires, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia. Prof. Titular na Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de São Mateus.

Kristhiano Chagas, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Eng. Agrônomo, Mestrando em Fruticultura Tropical pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Alberto Cargnelutti Filho, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Eng. Agrônomo, Doutor em Estatística. Prof. Titular na Universidade Federal de Santa Catarina.

Sergio Oliveira Procópio, Embrapa Soja

Eng. Agrônomo, Doutor em Fitotecnia. Pesquisador da EMBRAPA tabuleiros Costeiros.

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Publicado

29-11-2012

Como Citar

MADALÃO, J. C.; PIRES, F. R.; CHAGAS, K.; FILHO, A. C.; PROCÓPIO, S. O. Uso de leguminosas na fitorremediação de solo contaminado com sulfentrazone. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 42, n. 4, p. 390–396, 2012. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/17494. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciência do Solo