CONTROLE GENÉTICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO DE MELOIDOGINOSE NA CULTURA DA SOJA
Palavras-chave:
Glycine max L., Meloidogyne spp., Bacillus subtilis, carbofurano.Resumo
O controle de nematoides, com o uso de diferentes métodos, é importante para o sucesso na redução dos danos causados por estes parasitas. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficácia dos métodos de controle da meloidoginose da soja. Para isto, foi utilizado o genótipo de soja BRS 282, resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, no controle genético, o nematicida carbofurano no controle químico e o Bacillus subtilis (PRBS-1 e B-1) no controle biológico. Sementes de soja BRS 282 (resistente) e BRS 184 (susceptível) foram tratadas ou não com carbofurano e B. subtilis. O solo utilizado no experimento foi coletado em áreas naturalmente infestadas pelo nematoide das galhas. Para avaliação do controle da meloidoginose, as plantas foram cultivadas em casa-de-vegetação, durante 60 dias. Após este período, as formas ativas e ovos de nematoides nas raízes foram quantificados e o crescimento da planta avaliado. A utilização do genótipo BRS 282 foi a melhor opção para o controle da meloidoginose em soja, devido à sua baixa incidência nas raízes. No genótipo BRS 184, tanto o controle químico quanto o biológico foram eficazes na redução da reprodução do nematoide, em raízes de soja. O tratamento de sementes do genótipo BRS 282 com carbofurano ou B. subtilis contribuiu para ganhos significativos, no crescimento da soja cultivada em solo infestado pelo parasita.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista PAT, pois devem abrir mão de seus direitos autorais em favor deste periódico. Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação. Por outro lado, os autores ficam autorizados a publicar seus artigos, simultaneamente, em repositórios da instituição de sua origem, desde que citada a fonte da publicação original na revista PAT.