CONTROLE GENÉTICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO DE MELOIDOGINOSE NA CULTURA DA SOJA

Autores

  • Fabio Fernando de Araujo Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Brasil
  • Rodrigo José Bragante Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Brasil
  • Carlos Emanuel Bragante Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Brasil

Palavras-chave:

Glycine max L., Meloidogyne spp., Bacillus subtilis, carbofurano.

Resumo

O controle de nematoides, com o uso de diferentes métodos, é importante para o sucesso na redução dos danos causados por estes parasitas. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficácia dos métodos de controle da meloidoginose da soja. Para isto, foi utilizado o genótipo de soja BRS 282, resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, no controle genético, o nematicida carbofurano no controle químico e o Bacillus subtilis (PRBS-1 e B-1) no controle biológico. Sementes de soja BRS 282 (resistente) e BRS 184 (susceptível) foram tratadas ou não com carbofurano e B. subtilis. O solo utilizado no experimento foi coletado em áreas naturalmente infestadas pelo nematoide das galhas. Para avaliação do controle da meloidoginose, as plantas foram cultivadas em casa-de-vegetação, durante 60 dias. Após este período, as formas ativas e ovos de nematoides nas raízes foram quantificados e o crescimento da planta avaliado. A utilização do genótipo BRS 282 foi a melhor opção para o controle da meloidoginose em soja, devido à sua baixa incidência nas raízes. No genótipo BRS 184, tanto o controle químico quanto o biológico foram eficazes na redução da reprodução do nematoide, em raízes de soja. O tratamento de sementes do genótipo BRS 282 com carbofurano ou B. subtilis contribuiu para ganhos significativos, no crescimento da soja cultivada em solo infestado pelo parasita.

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Publicado

02-07-2012

Como Citar

ARAUJO, F. F. de; BRAGANTE, R. J.; BRAGANTE, C. E. CONTROLE GENÉTICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO DE MELOIDOGINOSE NA CULTURA DA SOJA. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 42, n. 2, p. 220–224, 2012. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/17183. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Proteção de Plantas