CRESCIMENTO DE FIGUEIRA SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE CULTIVO

Autores

  • Andréa Carvalho da Silva UFMT
  • Sarita Leonel UNESP
  • Adilson Pacheco de Souza UFMT
  • Manoel Euzébio de Souza UNESP
  • Adriana Aki Tanaka UNESP

Palavras-chave:

Ficus carica L., biomassa, manejo da irrigação, cobertura morta.

Resumo

A análise de crescimento de plantas pode ser considerada um bom indicativo para a avaliação das bases fisiológicas de produção e da influência exercida por variáveis ambientais, genéticas e agronômicas. Avaliou-se o crescimento da figueira ‘Roxo de Valinhos’, submetida a irrigação e cobertura morta (bagacilho de cana-de-açúcar triturado), em Botucatu (SP). O experimento utilizou blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2 (cobertura morta x irrigação), com 4 repetições, sendo cada repetição constituída por 3 plantas, com caracterização dos seguintes tratamentos: T1 - sem irrigação e sem cobertura morta; T2 - sem irrigação e com cobertura morta; T3 - com irrigação e sem cobertura morta; T4 - com irrigação e cobertura morta. Foram realizadas análises destrutivas e não destrutivas, aos 7, 55, 76, 97, 114, 135, 156, 176, 198, 219, 240, 254 e 275 dias após o transplantio, com base nos seguintes parâmetros: diâmetro do ramo e do caule, comprimento do ramo, número de folhas, número de entrenós e número de frutos. Foram particionados os diferentes órgãos da planta, para obtenção da massa seca e fresca das partições isoladas. As medições da área foliar (cm2) foram realizadas com aparelho integrador fotoelétrico. O manejo da irrigação foi realizado com o auxílio da técnica de tensiometria, mantendo o potencial matricial do solo próximo a -30 kPa. O uso de cobertura morta e irrigação favoreceu o desenvolvimento das plantas (diâmetro do caule de 36,60 mm e comprimento do ramo de 1,28 m), e as taxas de crescimento, crescimento relativo e assimilatória líquida da cultura foram de 7 g m-2 dia-1, 0,015 g g-1 dia-1 e 17 g m-2 dia-1, respectivamente. As taxas indicaram que a cobertura morta ofereceu condições hídricas satisfatórias ao rápido estabelecimento das mudas.

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Biografia do Autor

Andréa Carvalho da Silva, UFMT

Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT

Sarita Leonel, UNESP

Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu-SP

Adilson Pacheco de Souza, UFMT

Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT

Manoel Euzébio de Souza, UNESP

Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu-SP

Adriana Aki Tanaka, UNESP

Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Botucatu-SP

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Publicado

09-12-2011

Como Citar

SILVA, A. C. da; LEONEL, S.; SOUZA, A. P. de; SOUZA, M. E. de; TANAKA, A. A. CRESCIMENTO DE FIGUEIRA SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE CULTIVO. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 4, p. 539–551, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/13223. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Produção Vegetal