PARCELAMENTO DE FÓSFORO EM ALGODOEIRO IRRIGADO
Palavras-chave:
Gossypium hirsutum L., capulho, adubação fosfatada.Resumo
A maioria das regiões de cultivo de algodoeiro no Brasil apresenta baixa fertilidade dos solos, especialmente com relação ao fósforo (P) disponível. Objetivou-se avaliar a aplicação parcelada de doses de P em algodoeiro irrigado, visando a uma maior eficiência da adubação fosfatada, em comparação com a aplicação tradicional, em semeadura. O experimento foi desenvolvido em Neossolo Quartzarênico com 22 mg dm-3 de P (disponibilidade média), no norte de Minas Gerais. Utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, em arranjo fatorial (4x3) + 3, com três repetições. Os fatores estudados foram doses de P2O5 (0 kg ha-1, 30 kg ha-1, 60 kg ha-1, 120 kg ha-1 e 180 kg ha-1) e três formas de aplicação parcelada (80% e 20%; 60% e 40%; 40% e 60% da dose do fertilizante aplicada em semeadura e aos 35 dias após a emergência (DAE), respectivamente), além da aplicação de 0 kg ha-1, 60 kg ha-1 e 120 kg ha-1 de P2O5 na semeadura. A fonte de P foi o superfosfato triplo granulado e houve aumento no conteúdo de P, na parte aérea, em função das doses aplicadas. Os teores de nutrientes na folha índice, exceto P, não foram influenciados pelas doses de P e pelos parcelamentos. O teor de P na folha índice e o número de capulhos por planta aumentaram com o incremento das doses de P, mas não foram influenciados pelo parcelamento do fertilizante fosfatado. A aplicação de 40% da dose de P em semeadura e do restante parcelado aos 35 DAE reduziu a produtividade de algodão em caroço, não havendo efeito significativo nos demais parcelamentos.
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