MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA E MOVIMENTO DE ÁGUA NO SOLO POR ANÉIS CONCÊNTRICOS E INFILTRÔMETRO DE TENSÃO

Autores

  • John M. Köhne Department of Soil Physics, Helmholtz Centre for Environmental Research - UFZ
  • José Alves Júnior EA-UFG, Goiânia-GO
  • Sigrid Köhne Martin-Luther Universität Halle
  • Bärbel Tiemeyer Institut für Agrarrelevante Klimaforschung
  • Bernd Lennartz Institute for Land Use, Faculty for Agricultural and Environmental Sciences, University of Rostock
  • Jens Kruse Institute for Land Use, Faculty for Agricultural and Environmental Sciences, University of Rostock

Palavras-chave:

Fluxo preferencial, transporte de soluto, corante de solo, zona de mobilidade.

Resumo

Existem muitas técnicas e métodos de campo para medir e estimar a condutividade hidráulica saturada do solo (Ks). Neste estudo, medidas de condutividade hidráulica (Ks) e movimento de água no solo, pelos métodos anéis concêntricos (DI) e infiltrômetro de tensão (TI), foram avaliados em solo de textura média (Gleyic Luvisol), em Rostock, na Alemanha. Após obtida a estabilidade de infiltração da água, utilizando-se os métodos DI, TI (sem contato com areia) e TIsand (com contato com areia), três lâminas de 25 mm, 50 mm e 100 mm de solução corada de azul, 2 g L-1 Brilliant Blue FCF (BB), foram aplicadas, em diferentes posições, na área. Os resultados mostraram variação nos valores de Ks obtidos por DI de 820-2.020 cm d-1, os quais foram de 7 a 13 vezes maiores, quando comparados aos valores com TI, e 12 a 33 vezes maiores, quando comparados com TIsand. Para as aplicações de 25 mm e 50 mm de BB, o corante concentrou-se 60% na camada de 25 cm e variou pouco entre os métodos de infiltração. Somente para a lâmina de 100 mm, utilizando-se o método DI, observou-se dispersão do corante, atingindo camadas mais profundas. Assim, observou-se que os valores de Ks e a dispersão de corante dependeram das condições de contorno. Além disto, para o método DI, mais de 90% do corante concentrou-se abaixo da área de infiltração, revelando fluxo vertical preferencial.


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Biografia do Autor

José Alves Júnior, EA-UFG, Goiânia-GO

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FEIS/UNESP (1997-2001), Doutorado em Irrigação e Drenagem pela Universidade de São Paulo - ESALQ/USP (2002-2006), Pós-Doutorado em Engenharia de água e solo pela EMBRAPA - Arroz e Feijão. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com enfâse em Irrigação, Hidráulica, Agroclimatologia e Necessidade hídrica das culturas. Realizou estágio por 4 meses na Alemanha (University of Rostock) e 6 meses nos USA (University of Florida). Possui artigos completos publicados em periódicos, além de publicações em congressos nacionais e internacionais. Atuou como Professor do Centro Universitário de Goiás-Uni-Anhanguera (de Ago/2006 a Jan/2009), na Universidade Estadual de Goiás - UEG Palmeiras de Goiás (de Fev/2007 a Jan/2009), UEG Anápolis (de Fev/2008 a Jan/2009) e como professor substituto, na Universidade Federal de Goiás - EAA/UFG (de Fev/2007 a Jan/2009), e desde Jan/2009 é professor efetivo adjunto I com dedicação exclusiva na Universidade Federal de Goiás - Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos/UFG, ministrando aulas na graduação e Pós-Graduação (Agroclimatologia, Hidráulica, Culturas irrigadas, Irrigação e Drenagem., Relação Solo, água, planta, atmosfera, manejo de bacías hidrográficas e Hidrologia). Atualmente possui pesquisas na área de manejo da irrigação nas culturas do feijoeiro, pinhão manso e Pequi.

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Publicado

31-08-2011

Como Citar

KÖHNE, J. M.; ALVES JÚNIOR, J.; KÖHNE, S.; TIEMEYER, B.; LENNARTZ, B.; KRUSE, J. MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA E MOVIMENTO DE ÁGUA NO SOLO POR ANÉIS CONCÊNTRICOS E INFILTRÔMETRO DE TENSÃO. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 3, p. 336–347, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/11376. Acesso em: 6 out. 2024.

Edição

Seção

Ciência do Solo