Ius Gentium: uma abordagem estoica ao constitucionalismo global

Autores/as

  • Johan van der Walt University of Luxembourg
  • Ricardo Spindola University of Luxembourg

Palabras clave:

Hegel, Kelsen, República de Weimar, Cosmopolitismo, Desenraizamento

Resumen

Este artigo explora a seguinte hipótese: a agitação política da República Weimar e a ascensão dos movimentos populistas em nosso tempo podem ser interpretadas nos termos de uma tensão entre uma política baseada em valores morais “universais”, bem como a ética do desenraizamento, sem a qual essa política é impossível, de um lado, e o desejo por auto-expressão política concreta e enraizamento, de outro. A primeira se ocupará dos elementos essenciais da filosofia estoica. Para esse propósito, ela não consistirá em um retorno aos estoicos antigos. Ao invés disso, ela se engajará com o estoicismo moderno, que quase triunfou na filosofia de Hegel. A segunda parte se debruçará sobre alguns aspectos dos debates constitucionais da República de Weimar. Por fim, a terceira parte avançará brevemente a posição essencial quanto ao direito e ao direito internacional – ou ao constitucionalismo global – que o desenraizamento neo-estóico torna pensável como a chave para um Ius Gentium futuro.

Biografía del autor/a

Johan van der Walt, University of Luxembourg

Professor of Philosophy of Law at the University of Luxembourg

Ricardo Spindola, University of Luxembourg

Doutorando em Direito pela Universidade de Luxemburgo

Publicado

2021-06-30

Número

Sección

Philosophy of Human Rights