Comportamento biológico de Leishmania (L.) amazonensis isolada de um gato doméstico (Felis catus) de Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v39i1.9496Palavras-chave:
Leishmania amazonensis, Gato, Modelo murino, Histopatologia.Resumo
Embora os principais reservatórios mamíferos de
Leishmania descritos nas Américas sejam roedores, gambás, endentados, equinos, caninos e primatas, tem-se discutido o papel do gato como hospedeiro de Leishmania em razão do encontro de felinos infectados nos últimos anos. Este trabalho teve como objetivo estudar o comportamento histopatológico das lesões características de leishmaniose cutânea em camundongos infectados, com uma amostra de Leishmania amazonensis isolada de um gato em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul, Brasil. A avaliação histopatológica foi realizada de acordo com a intensidade e a composição do infiltrado inflamatório e a quantidade de parasitos. O estudo mostrou um elevado grau de parasitismo cutâneo na pata 20 dias após a infecção dos camundongos, demonstrando a elevada e rápida infectividade da amostra. Associado à infecção, foi observado um infiltrado inflamatório linfo-histiocitário, eosinofílico intenso e difuso e necrose moderada e difusa. É importante salientar que, no gato de origem, não foram detectadas doenças com características imunossupressoras. Não se verificou a ocorrência de visceralização, uma vez que não foram observados parasitos no fígado e no baço. Apesar disso, constatou-se reação inflamatória focal e perivascular no fígado.
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