RISCO DE TRANSMISSÃO DE MALÁRIA HUMANA EM ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DE PROJETO DE PROSPECÇÃO MINERAL, MUNICÍPIO DE JURUTI, ESTA DO DO PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v38i2.6607Palavras-chave:
Malária, Transmissão, Prospecção mineral, Juruti, estado do ParáResumo
Este estudo objetivou avaliar o risco de transmissão de malária humana em áreas de influência do
projeto Juruti no período 2006 a 2008. Um total de 976 mosquitos anofelinos foram capturados por atração humana protegida, identificados e processados para determinação de infectividade pelo teste de imunoensaio (ELISA) e, parte deles (10%), para taxa de paridade. Para o inquérito hemoscópico, foram feitas duas coletas (setembro/2007 na comunidade Capiranga e invasão Nova Vitória e março/2008 somente na última) utilizando-se o método da gota espessa (GE). Foram identificadas oito espécies de mosquitos anofelinos, com predomínio da espécie An. albitarsis s.l (76,8%) cuja taxa de paridade foi de 9,6%. A taxa de infecção foi zero para os primeiros dois anos de estudo e de 0,5% em 2008, quando um exemplar de An. albitarsis s.l coletado na comunidade de Santa Maria foi positivo para P. vivax-VK247. O índice de picada homem/hora (IPHH) variou de 0,1 a 8,1. Todas as 148 amostras de sangue foram negativas pela GE. Concluiu-se, portanto, que o risco de transmissão de malária na área estudada é baixo, apesar da presença de mosquitos vetores. Contudo, faz-se necessária vigilância permanente por causa, principalmente, do intenso fluxo migratório gerado pelo projeto.
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