OCORRÊNCIA DA INFECÇÃO POR Trichomonas vaginalis EM MULHERES HIV POSITIVAS E NEGATIVAS ATENDIDAS EM HOSPITAIS DE REFERÊNCIA EM GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v38i1.6223Resumo
Trichomonas vaginalis
, agente causador da tricomoníase, é um protozoário flagelado que infecta a vagina. Tricomoníase é a infecção sexualmente transmitida e não viral mais comum no mundo. O presente estudo teve como objetivos: avaliar a frequência da infecção por T. vaginalis em mulheres HIV positivas (vírus da imunodeficiência humana) e HIV negativas em Goiânia-GO, correlacionar a presença do parasito com as condições de imunodeficiência, avaliar as técnicas de diagnóstico – exame a fresco, cultura e citologia – e apontar as principais alterações inflamatórias nos dois grupos. As amostras de mulheres HIV positivas (grupo teste) foram coletadas no Hospital de Doenças Tropicais e no Hospital Materno Infantil e as de HIV negativas (grupo controle) na Maternidade Nascer Cidadão. Foram utilizados swabs para os exames a fresco (salina) e para a cultura (meio Diamond) e espátula de Ayre e escovinha para os esfregaços citológicos que foram submetidos a fixadores comerciais. Foram examinadas 237 amostras: 125 do teste e 112 do controle. A frequência por T. vaginalis foi de 13,9%, sendo 18,4% nas mulheres HIV positivas e 8,9% nas HIV negativas. O resultado foi estatisticamente significativo (p<0,05), porém a infecção não foi associada à imunodeficiência (CD4, carga viral e linfócitos). Houve diferença significativa entre grávidas HIV positivas e HIV negativas (22,6% e 12,5%, respectivamente). A cultura obteve 13,9% da presença de T. vaginalis; a Citologia, 13,5% e o exame a fresco, 11,4%. Halos perinucleares predominaram na avaliação das alterações inflamatórias, porém não se verificou diferença entre os grupos.
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