Atividade de Stryphnodendron polyphyllum, uma planta do cerrado do Brasil, contra hemócitos de Biomphalaria glabrata, um hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni.
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v37i3.5065Palavras-chave:
Biomphalaria glabrata, Schistosoma mansoni, Stryphnodendron polyphyllum, Moluscicida, Hemócitos.Resumo
O caramujo Biomphalaria glabrata atua como hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni, um parasito endêmico em vários países. Os hemócitos de B. glabrata estão relacionados à sua defesa contra infecções por trematódeos como S.
mansoni. No presente artigo, avaliou-se pela primeira vez o efeito de substancias moluscicidas como o extrato tânico de Stryphnodendron polyphyllum, uma planta do cerrado brasileiro, sobre a morfologia e número de hemócitos de B. glabrata. Os extratos da casca e das folhas de S. polyphyllum foram diluídos em água desclorada. Os grupos de caramujos foram expostos a concentrações de 25 e 50 mg.L-1 dos extratos e de ácido tânico por um período de 24h. E, posteriormente, a hemolinfa foi retirada da região pericárdica. As subpopulações de hemócitos foram detectadas
e classificadas como pequenas (5,0 – 6,9 ?m), de tamanho médio (7,0 – 8,9?m), grandes (9,0 – 12,0?m) e gigantes (mais que 12?m), sendo a última ainda não descrita na literatura. Os extratos estimularam um aumento no número de hemócitos na hemolinfa, o que é entendido como um mecanismo de defesa contra substancias tóxicas como o ácido tânicos, presente em altos níveis em ambos os extratos testados. Os hemócitos apresentaram vacúolos no citoplasma devido à presença de tais substancias indicando sinais de morte celular por apoptose. Concluímos que os extratos são altamente eficazes contra B. glabrata e recomendamos maiores estudos para seu uso como moluscicida natural
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