DISTRIBUIÇÃO DOS MOLUSCOS TRANSMISSORES DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO ENDÊMICO DE SÃO BENTO, MARANHÃO, BRASIL

Autores

  • Ranielly Araújo Nogueira Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.
  • Maria Gabriela Sampaio Lira Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.
  • Guilherme Silva Miranda Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.
  • João Gustavo Mendes Rodrigues Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.
  • Gleycka Cristine Carvalho Gomes Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.
  • Nêuton Silva-Souza Departamento de Química e Biologia (DQB), Laboratório de Parasitologia Humana (LPH). Universidade Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, São Luís, Maranhão, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v45i3.43508

Palavras-chave:

Biomphalaria glabrata, Biomphalaria straminea, moluscos vetores, Baixada Maranhense, mapeamento.

Resumo

Neste estudo, objetivou-se mapear os criadouros de Biomphalaria spp., transmissoras da esquistossomose mansoni, presentes no município de São Bento, localizado na região da Baixada Maranhense, área na qual esta doença é endêmica. Foram visitados 16 dos 22 bairros existentes na cidade durante o período de agosto de 2012 a julho de 2013. Os caramujos foram coletados com auxílio de conchas de captura e pinças, armazenados e transportados para o Laboratório de Parasitologia Humana da Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís, onde foram acondicionados em aquários de vidro e alimentados com folhas de alface. Os moluscos foram submetidos à análise parasitológica à procura de estágios larvais de Schistosoma mansoni e identificados pela conquiliologia e por meio de dissecções. Em 18 criadouros mapeados foram obtidos 1.195 exemplares de Biomphalaria glabrata e de B. straminea. Nenhum
molusco eliminou cercárias de S. mansoni. Considerando os resultados obtidos e os aspectos epidemiológicos relacionados à transmissão da esquistossomose, o mapeamento das espécies vetoras no município permitirá a localização e identificação dos criadouros, o que poderá auxiliar substancialmente os serviços de saúde locais nas atividades de vigilância e controle da esquistossomose, além de nortear futuros estudos epidemiológicos sobre a esquistossomose 
mansoni na região da Baixada Maranhense.

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Publicado

2016-09-30

Como Citar

ARAÚJO NOGUEIRA, R.; SAMPAIO LIRA, M. G.; SILVA MIRANDA, G.; MENDES RODRIGUES, J. G.; CARVALHO GOMES, G. C.; SILVA-SOUZA, N. DISTRIBUIÇÃO DOS MOLUSCOS TRANSMISSORES DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO ENDÊMICO DE SÃO BENTO, MARANHÃO, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 45, n. 3, p. 295–304, 2016. DOI: 10.5216/rpt.v45i3.43508. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/43508. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES