SOROPREVALÊNCIA DE INFECÇÃO HUMANA POR Trypanosoma cruzi EM UMA ÁREA RURAL DO SUL DO BRASIL

Autores

  • Adelita Campos Araújo Programa de Pós-Graduação em Parasitologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Capão do Leão, RS, Brasil
  • Suelen Costa Rodrigues Programa de Pós-Graduação em Parasitologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Capão do Leão, RS, Brasil
  • Andreá de Fátima Silva Rezende Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Centro de Desenvolvimento Tecnológico, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil
  • Marcos Marreiro Villela Programa de Pós-Graduação em Parasitologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Capão do Leão, RS, Brasil
  • Sibele Borsuk Programa de Pós-Graduação em Parasitologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Capão do Leão, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i4.39230

Palavras-chave:

Doença de Chagas, fatores de risco, soroepidemiologia

Resumo

A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Apesar de ser endêmica na América Latina, há poucos estudos de soroprevalência de infecção por T. cruzi em áreas rurais, onde os indivíduos têm menos acesso à informação sobre esta enfermidade. Neste trabalho, teve-se como objetivo investigar a soroepidemiologia de T. cruzi em uma população humana rural do município de Pelotas, RS. Participaram 227 usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da localidade Cerrito Alegre-RS (3º distrito de Pelotas-RS). Amostras de sangue foram coletadas e os soros testados quanto à presença de anticorpos anti-T. cruzi por meio de Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas e, quando reagentes, confirmados via Imunofluorescência Indireta. O levantamento dos fatores de risco associados à presença da parasitose deu-se por meio de um questionário semiestruturado. Na população da região rural avaliada foi encontrado o índice de 2,7% de soropositividade para T. cruzi. Dentre os fatores de risco avaliados, dois apresentaram diferença estatística significativa: o tipo de moradia (P 0,0093), com maior risco morar ou ter morado em casa de pau-a-pique, barro e madeira (OR 46,9), e o fato de já ter sido picado pelo vetor (P 0,0309 e OR 14,5).

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Publicado

2015-12-28

Como Citar

ARAÚJO, A. C.; RODRIGUES, S. C.; REZENDE, A. de F. S.; VILLELA, M. M.; BORSUK, S. SOROPREVALÊNCIA DE INFECÇÃO HUMANA POR Trypanosoma cruzi EM UMA ÁREA RURAL DO SUL DO BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 4, p. 423–431, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i4.39230. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/39230. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES