POTENCIALIDADES DA AMAZÔNIA PARA A PALEOPARASITOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v44i3.38017Palavras-chave:
Paleopatologia, história, doenças parasitárias, doenças transmissíveis, ecossistema amazônico.Resumo
Uma falácia científica muitas vezes leva à falta de interesse em estudar determinadas regiões geográficas no que diz respeito a áreas específicas do conhecimento científico. Este é o caso da Paleoparasitologia na região amazônica, que pretendemos desmitificar com esta revisão. Não é incomum encontrarmos afirmações de que na Amazônia seriam raras as possibilidades de recuperação de vestígios orgânicos preservados, o que limitaria o estudo da Paleoparasitologia. Isso pelo fato de a região haver sido habitada no passado por populações pequenas, o que resultaria em pouco material para o estudo, ou em razão dos baixos índices de preservação do material. Porém, isso não é verdade, uma vez que a região apresenta grande potencial de estudo, sobretudo de vestígios ósseos, mas também do solo arqueológico. A pesquisa deste material traria ganho inestimável para a área e poderia elucidar questões acerca da origem de infecções, se no Velho ou Novo Mundo, do caminho percorrido por elas, das datações e explicações para sua entrada nas Américas. A maioria das infecções que poderiam ser pesquisadas continua presente na região e acomete a população local constituindo, em alguns casos, importantes problemas na área da saúde coletiva. É preciso alertar os pesquisadores e moradores da região que têm conhecimento da existência deste material arqueológico sobre o fato de que, com as técnicas atuais, o menor fragmento ou quantidade do material possibilita seu estudo.Downloads
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