DESENVOLVIMENTO DE MUSCA DOMESTICA EM VARIOS TECIDOS SUINOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v43i3.32217Palavras-chave:
Entomologia forense, indicador forense, veiculador de patógenos, indicador pós-morteResumo
Musca domestica (L. 1758) é uma espécie cosmopolita que apresenta elevado grau de associação com ambientes humanos. Esta mosca tem sido encontrada veiculando um grande número de patógenos e em associação com carcaças de animais e cadáveres humanos em vários países. Neste estudo, foi testada a capacidade de larvas de M. domestica de se desenvolver em vários tecidos suínos. Larvas foram transferidas para frascos contendo fígado, gordura abdominal, carne, pulmão e tecidos cerebrais. Os frascos foram mantidos em estufa a 25 ± 1 ºC, 70 ± 10 % de umidade e fotoperíodo 12h/12h até a emergência dos imagos. As taxas de desenvolvimento dos imaturos foram acompanhadas. As larvas não se desenvolveram até adultos na gordura e no fígado. As comparações entre os dados originários de diferentes tecidos indicaram diferenças no tamanho, peso e o desenvolvimento das larvas. Cérebro e músculo foram os substratos que apresentaram menores frequências de emergência de imagos. Observou-se um maior tempo de desenvolvimento no cérebro, enquanto que menores tempos foram observados no pulmão e no intestino. Pulmão e intestino também foram os substratos em que a mosca teve maior número de imagos emergidos. Larvas criadas no músculo apresentaram menor tamanho e menor peso. Considerando que M. domestica é capaz de criar em vários tecidos/substratos em laboratório, sua capacidade de reprodução e abundância em carcaças pode depender das condições biológicas e ambientais encontradas no campo. Deve-se considerar a influência dos fatores estudados, quando esta espécie for utilizada como indicador na entomologia forense, especialmente como indicador de intervalo post-morte.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
The manuscript submission must be accompanied by a letter signed by all authors stating their full name and email address, confirming that the manuscript or part of it has not been published or is under consideration for publication elsewhere, and agreeing to transfer copyright in all media and formats for Journal of Tropical Pathology.