Candida albicans DE MUCOSA VAGINAL: MORFOTIPAGEM E PRODUÇÃO DE PROTEINASE
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v33i1.3190Resumo
Cinqüenta e seis isolados de Candida albicans obtidos de mucosa vaginal de mulheres com (n = 30) e sem (n = 26) sintomatologia de candidíase foram identificados pela produção de tubo germinativo em soro bovino fetal e de clamidoconídios em ágar farinha de milho através da assimilação e fermentação de carboidratos. Esses isolados foram submetidos à morfotipagem (características morfológicas da colônia) e testados quanto à produção de proteinase. O morfotipo com código 5.340 (franjas contínuas, de 3 a 5 mm de comprimento, de textura e superfície lisas) foi o mais comumente observado nos dois grupos de mulheres estudadas. Foi verificada, entretanto, a presença de franjas descontínuas, considerada por representar um fator de virulência, em 8 (26,6%) isolados de C. albicans obtidos de mulheres com sintomas de candidíase vaginal e em apenas 1 (3,8%) dentre os provenientes de mulheres assintomáticas, Esse resultado sugere que as características do morfotipo podem servir como indicador de risco para candidíase. Com relação à atividade enzimática dos isolados, 96,4% das 56 amostras apresentaram produção de proteinase. Os valores de proteinase obtidos neste trabalho não indicaram correlação entre a presença dessa enzima e a capacidade de produzir infecção.Downloads
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