IMPACTO DO TRATAMENTO ANTIPARASITÁRIO SOBRE A PREVALÊNCIA DE ECTOPARASITOS EM CÃES DE UMA TERRA INDÍGENA, ESTADO DO PARANÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v42i3.26923Palavras-chave:
Ectoparasitos, Cães, Miíase, Território indígena, IvermectinaResumo
Neste estudo são relatados os resultados de inquéritos ectoparasitológicos realizados em cães de uma aldeia indígena do Estado do Paraná, sul do Brasil, antes e após os tratamentos com ivermectina. De abril a junho de 2008, foi realizado um inquérito incial avaliando-se 145 de uma população estimada de 200 cães. Os animais foram avaliados clínica e parasitologicamente e tratados com até quatro doses de ivermectina. Em setembro do mesmo ano foi realizado um inquérito de monitoramento com 83 cães para avaliar o impacto do tratamento sobre a prevalência das ectoparasitoses. Na investigação inicial foram encontrados 9 taxa de ectoparasitas em 37,9% dos animais examinados. A ectoparasitose mais prevalente foi a miíase causada por larvas de Dermatobia hominis (28,9%). Na avaliação clínica, 51% dos cães apresentavam sinais de sarna e a alopecia foi o mais prevalente ocorrendo em 48,9% dos cães. No inquérito de monitoramento, a prevalência total de ectoparasitas (40,9%) não se alterou significativamente; parasitismo por D. hominis (22,9%) manteve-se o mais freqüente, seguido por Ctenocephalides felis felis (18,1%). No entanto, a prevalência de sinais de sarna sarcóptica (12,0%) foi significativamente reduzida (p <0,0001) pelo tratamento antiparasitário. Após o tratamento, 51,3% dos animais não tinha infestação por ectoparasitas. Estes resultados indicam que os cães desta aldeia indígena permanecem como importante hospedeiro para ectoparasitas, apesar da melhora clínica obtida com o tratamento com ivermectina.Downloads
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