INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM GESTANTES DE ALTO RISCO

Autores

  • Erica Freire de Vasconcelos-Pereira
  • Ernesto Antonio Figueiró-Filho
  • Vanessa Marcon de Oliveira
  • Ana Cláudia Oliveira Fernandes
  • Clícia Santos de Moura Fé
  • Lílian Rezende Coelho
  • Ili Breda

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v42i1.23590

Palavras-chave:

Infecção Urinária, Complicações na gravidez, Pré-natal.

Resumo

Objetivo: Verificar a freqüência de infecções do trato urinário, seus principais agentes etiológicos e suscetibilidade aos antimicrobianos em gestantes. Além disso, verificar a ITU como fator de risco para complicações materno-fetais. Metodologia: Coletamos dados de prontuários de gestantes do grupo de estudo com infecção urinária e grupo de comparação sem infecção do trato urinário, do Serviço de Gravidez de Alto Risco do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul durante o período Abril de 2005 a Abril de 2010. Resultados: Das 864 gestantes estudadas, 15,6% (135/864) apresentaram infecção do trato urinário. Escherichia coli foi a bactéria mais freqüente em 34,8% (47/135) dos casos. Cepas de E. coli foram mais sensíveis à norfloxacina (91,4%), nitrofurantoína (80,8%) e ceftriaxona (74,4%) e mais resistentes à ampicilina (42,5%), sulfametoxazol-trimetoprima (31,1%) e cefalosporinas de primeira geração (14,8%). Houve associação significativa entre parto pré-termo, baixo peso ao nascer e infecção do trato urinário. Não houve associação significativa com ruptura prematura de membranas, admissão em UTIneo e Apgar menor que 7 em 5 min. Conclusão: O uso de urocultura como triagem pré-natal de rotina permite diagnóstico precoce e tratamento da infecção urinária em mulheres grávidas, permitindo melhores condições perinatais.

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Como Citar

VASCONCELOS-PEREIRA, E. F. de; FIGUEIRÓ-FILHO, E. A.; OLIVEIRA, V. M. de; FERNANDES, A. C. O.; FÉ, C. S. de M.; COELHO, L. R.; BREDA, I. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM GESTANTES DE ALTO RISCO. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 42, n. 1, 2013. DOI: 10.5216/rpt.v42i1.23590. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/23590. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES