PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA BRUCELOSE NO TOCANTINS E O PROGRAMA NACIONAL BRASILEIRO DE COMBATE À DOENÇA.
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v41i3.20755Palavras-chave:
Brucelose, Bovino, Controle, Vacinação, Zoonose.Resumo
Em 2010 foram analisados 1.818 soros de vacas com 24 ou mais meses de idade. Estes animais estavam distribuídos por 102 rebanhos em 16 dos 17 municípios da microrregião de Araguaína, Estado do Tocantins. Foram pesquisadas imunoglobulinas contra Brucella abortus. Os donos ou responsáveis pelas propriedades responderam a um questionário sobre fatores de risco para a brucelose. Os soros positivos no teste do antígeno acidificado e tamponado (AAT) foram submetidosà prova do 2-Mercaptoetanol (2-ME). As prevalências de rebanho e de animal foram de 43,5%(42,3-44,8%) e de 6,2% (6,1-6,2%), respectivamente. Excetuando uma pequena região, ao Norte da área estudada, a prevalência de rebanho deste trabalho é maior (p<0,05) do que aquela encontrada sete anos antes em todas as outras regiões do Estado. Não se verificou diferença na prevalência da doença em vacas com e sem vacinação (OR=1,52; [0,73 a 3,54]). Fazem-se necessários estímulos para remoção das fontes de infecção dos rebanhos e para boas práticas de manejo sanitário. São
também necessárias normas mais consistentes para realização e monitoramento da vacinação e para controle do trânsito animal. Programas estaduais próprios, para combate à brucelose, devem ser incentivados em respeito às diferenças regionais.
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