PANORAMA HISTÓRICO DO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL ATÉ O SURGIMENTO DOS TESTES IMUNOCROMATOGRÁFICOS (RK39)
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v36i3.3172Abstract
Este estudo faz uma revisão do diagnóstico da Leishmaniose visceral humana no Brasil e no mundo. O diagnóstico parasitológico direto, utilizado a partir de 1930, possui elevada especificidade e sensibilidade, entre 60% e 95%. A Reação de Fixação do Complemento (em desuso), desenvolvida na década de 1940, apresentou resultados promissores, porém demonstrou reações cruzadas com doença de Chagas, sífilis e blastomicose. A reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), empregada a partir dos anos 60, utiliza formas promastigotas do parasito que a limitam em termos de especificidade e reprodutibilidade. Nos anos 70, a técnica de Enzimaimunoensaio (com antígenos crus ou purificados), assim como suas variações (Dot-ELISA, Fast-ELISA, e micro ELISA, entre outras), começou a ser utilizada e mostrou-se mais sensível e menos específica que a RIFI. Nos anos 80, a Reação em Cadeia da Polimerase foi empregada, apresentando boa sensibilidade, contudo, em virtude do elevado custo operacional não está adaptada ao diagnóstico de rotina. Nos anos 90, o Teste Rápido Anticorpo L. donovani, marcado com o antígeno rK39, apresentou limitações, pois não detectava infecção em animais com títulos de RIFI de 1:40 a 1:320. Atualmente, um novo método de Teste Rápido para detecção de Leishmania spp. (TRL), marcado com o antígeno rK39, está sendo utilizado no Brasil. Neste estudo o TRL demonstrou sensibilidade de 95,8% e especificidade de 99,7%. Este teste pode ser utilizado na área de campo, visto que apresenta resultados em curto espaço de tempo e tem baixo custo operacional.
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