LECTNAS LEGUMINOSAS NO AUXÍLIO PARA CARACTERIZAÇÃO DE LEISHMANIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v18i2.20222Abstract
A superfície polissacarídica das espécies de Leishmanias pertencentes aos gruposmexicano, brasiliensis e estoques isolados no laboratório Gaspar Viana, foram estudadasatravés do teste de aglutinação direta mediada por lectinas. Foram preparadas dez lectinasde sementes de leguminosas (Lens culinaris, Ricinus communis, Artocarpus integrifolia,Persea americana, Arachis hypogaea, Magífera indica, Pisum sativum, Glycine max, Tamarinoe Triíium vulgaris) e duas foram adquiridas no comércio (Canavalia ensiformis ePhytohemagglutinin P). No teste de aglutinação direta com essas lectinas, foram observadosvariados agrupamentos quanto ao número e variedade de sítios receptores na superfíciedas leishmanias, tendo as cepas do complexo brasiliensis apresentado maior número desítios ligantes para as lectinas do que as do complexo mexicano e aquelas isoladas de pacientesno laboratório Gaspar Viana BARBOSA, W. et ai, 1976, 1983, 1984). Confirmamosatravés da reação de imunofluorescência direta que as Lens culinaris e Canavalia ensiformismarcadas por nós com isotiocianato de fluoresceína (CLARK & SHEPARD),apresentaram resultados similares aos verificados com o teste de aglutinação direta. Paralelamentetestamos a capacidade das 12 lectinas aglutinarem Trípanosoma cruzi. Constatamosque a superfície do tripanosoma apresenta mais epitopos ligantes para as lectinas doque a superfície de leishmanias. Acreditamos que a interação lectinas com epítopos situadosna superfície da membrana plasmática possibilita a caracterização de constituintes dasuperfície celular, o que tem contribuído para a caracterização de espécie celular.Downloads
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