IMUNIDADE CELULAR EM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v20i2.20122Abstract
Foram estudados, sob o ponto de vista da imunidade celular, 30 pacientes de ambos os sexos,com idade entre 17 e 72 anos, com diagnóstico clínico e laboratorial de leishmaniose tegumentaramericana. Esses doentes provenientes do Estado de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Maranhão eMato Grosso, ficaram sob controle, durante todo o tempo da pesquisa, internados no Serviço deDoenças Parasitárias do Departamento de Medicina Tropical do Instituto de Patologia Tropical daUniversidade Federal de Goiás.Para avaliação da imunidade celular, foram empregadas as seguintes provas: 1) determinaçãoqualitativa e quantitativa dos linfócitos T, T-ativos e B do sangue circulante; 2) testes de inibiçãoda migração dos leucócitos frenie a antfgeno de Leishmania; 3) testes intradénnicos com antfgeno deMontenegro, antfgenos bacterianos (PPD), mícóticos (oidiomicina, tricofitina) e com fitohemaglutinina;4) Provas de sensibilização com DNCB.Os testes com antígenos de Montenegro permitiram separar os doentes em dois grupos: 1)reatores; 2) não reatores. As provas realizadas revelaram integridade funcional da reatividade doslinfócitos T e T-ativos em todos os pacientes, apesar da linfopenia absoluta e relativa que apresentaram.Os índices de migração dos leucócitos em presença de 100 p.g do antfgeno de Leishmania, foramsignificativamente inferiores nos pacientes reatores ao antfgeno de Montenegro, em comparação aosdos não reatores e dos indivíduos normais. Com exceção dos testes com o PPD (2 U), os testes comantfgcnos micóticos, inclusive com fitohemaglutinina e DNCB, todos se revelaram semelhantes aos obtidosem indivíduos normais.Downloads
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