Delineamento de alternativas terapêuticas para o tratamento da doença de Chagas
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v36i2.1783Abstract
Estima-se que a prevalência global da doença de Chagas seja de 9,8 milhões de pessoas infectadas.Esta doença resulta da infecção pelo Trypanosoma cruzi (T. cruzi), parasito pertencente a um
ecossistema exclusivamente americano. A batalha pela interrupção de sua transmissão vetorial e
transfusional já obteve êxito em países endêmicos como Chile, Uruguai e Brasil. Contudo, esses 9,8
milhões de pessoas infectadas não possuem um tratamento medicamentoso adequado. A terapêutica
atual, cujo fármaco de escolha é o benznidazol na forma farmacêutica de comprimido de liberação
imediata, não favorece a administração em neonatos, crianças e idosos. Cientistas de todo o mundo
têm trabalhado no desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas para o tratamento desta
doença e os resultados vão desde a descoberta de novos alvos bioquímicos ao desenvolvimento de
novas moléculas com potente ação tripanossomicida. Inúmeros agentes quimioterápicos já foram e
estão sendo testados desde a descoberta da doença, em 1909, por Carlos Chagas. Esta revisão crítica
trata da busca por uma nova quimioterapia e sugere a possibilidade de que formas mais adequadas de
vetorização do benznidazol sejam capazes de associar vantagens terapêuticas ao fármaco de escolha
para o tratamento proposto, de forma que a população infectada receba seus benefícios.
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