ASPECTOS CLINICO-EPIDEMIOLOGICOS DA TOXOCARÍASE HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v29i2.17003Abstract
O estudo da toxocaríase humana tomou grande impulso quando Paul Beaver e colaboradorescaracterizaram, em 1952, o processo patológico por eles denominado larva migrans visceral(LMV), despertando a atenção de outros pesquisadores para a ocorrência desta zoonose emdiversas regiões do mundo. Sabe-se, atualmentc, que a síndrome LMV é apenas uma dasmanifestações clínicas da toxocaríase humana, talvez a mais comum entre estas, e que atingeprincipalmente crianças com idades inferiores a cinco anos. Indivíduos de idades maisavançadas são menos expostos à infecção, porém são mais susceptíveis ao desenvolvimentode formas clínicas mais complicadas, embora menos frequentes, como a toxocaríase ocular.Nesta revisão, a toxocaríase é abordada quanto aos seus aspectos clínico-epidemiológicos,enfatizando-se questões relevantes para a compreensão do problema no contexto da saúdepública, principalmente no Brasil. As lacunas no conhecimento da real prevalência mundialda infecção, assim como as dúvidas ainda existentes quanto ao espectro clínico da doença,são apresentadas. A dificuldade para o estabelecimento do diagnóstico definitivo, assimcomo para a definição da conduta terapêutica adequada aos pacientes com suspeita dainfecção, também é discutida. A compreensão das questões relativas à transmissão e àmorbidade da infecção/doença e a sua relação com outras patologias são de fundamentalimportância para a melhoria das condições de saúde de populações nas quais o convívioentre homens e animais se faz em condições sanitárias precárias, como no Brasil.Downloads
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