AVALIAÇÃO DA ANTIBIOTICOPROFILAXIA CIRÚRGICA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v38i3.8124Palavras-chave:
Antibioticoprofilaxia, Cirurgia, Hospital universitário.Resumo
A prescrição inadvertida de antimicrobianos profiláticos favorece seleção de cepas bacterianas
resistentes. Este estudo tem como objetivo caracterizar a prescrição inadvertida de antimicrobianos profiláticos em relação a indicação, espectro escolhido, dose e duração da profilaxia em um Hospital Universitário de Goiânia, além de subsidiar propostas de adequação nas prescrições de acordo com a literatura. Por meio de questionário estruturado foram identificados: especialidade na qual o antibiótico fora prescrito, tipo de cirurgia, indicação, espectro de ação, dose utilizada e duração prevista. Foram avaliados 203 procedimentos cirúrgicos (64% cirurgias limpas, 30% potencialmente contaminadas e 6% contaminadas). O antibiótico mais empregado foi a cefazolina (92%). Foi observada inadequação da prescrição em 75% dos casos, entre os quais 77% referiam-se à duração excessiva do uso do antimicrobiano. Em 18% das cirurgias não havia indicação da profilaxia e em 9% foram utilizadas subdoses de antimicrobiano. O custo adicional estimado das prescrições não indicadas e com duração excessiva seria equivalente a R$1.635,00. Ressalta-se a necessidade de um trabalho conjunto entre equipe cirúrgica e comissão de controle de infecção hospitalar, de modo que seja possível maior adesão às rotinas de antibioticoprofilaxia, redução de custos e seleção de cepas bacterianas resistentes, entre outros efeitos.
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