ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM CRECHES PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE VESPASIANO, MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v37i1.4029Palavras-chave:
Enteroparasitos, Crianças, Creches.Resumo
As parasitoses intestinais constituem um importante problema de saúde pública, especialmenteem populações de baixo nível socioeconômico cujas condições de higiene e moradia podem ser
insatisfatórias. Dentre os indivíduos acometidos, as crianças constituem um grupo de grande
relevância, uma vez que as enteroparasitoses podem levar ao agravamento de casos de subnutrição,
além de propiciar o aumento de infecções e processos anêmicos. O presente trabalho objetivou
verificar a ocorrência de enteroparasitos em 176 crianças (1 a 5 anos) matriculadas em três creches
públicas do município de Vespasiano (MG). Três amostras de fezes foram coletadas de cada
criança e processadas pelo método de Ritchie (Blagg / Formol-éter). Após a análise, constatou-se
uma prevalência geral de 22,7 %. Nos indivíduos infectados, os parasitos mais freqüentes foram:
Entamoeba coli (57,5 %), Giardia duodenalis (40,0 %), E. histolytica/dispar (15 %), Trichuris
trichiura (7,5 %), Ascaris lumbricoides (7,5 %), Enterobius vermicularis (2,5 %), Taenia sp. (2,5
%) e Hymenolepis sp. (2,5 %). Foram verificadas associações entre a ocorrência de enteroparasitos
e o nível de saneamento nos bairros dos quais eram procedentes as crianças. A prevalência de
enteroparasitos entre crianças matriculadas em creches públicas sugere uma complexa estrutura
epidemiológica, na qual fatores relacionados ao saneamento básico e à educação sanitária
necessitam ser considerados.
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