RINOSSINUSITE FÚNGICA NÃO ASPERGILAR EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO E RELATO DO PRIMEIRO CASO DE INFECCÃO HUMANA POR TRICHODERMA ASPERELLUM

Autores

  • Isabel Cristina Espíndola Cardoso Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brazil
  • Cecília Bittencourt Severo Laboratório de Micologia, Hospital Santa Rita, Irmandade Santa Casa de Misericórdia Porto Alegre (ISCMPA), RS, Brazil and Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, Brazil.
  • Flávio de Mattos Oliveira Laboratório de Micologia, Hospital Santa Rita, Irmandade Santa Casa de Misericórdia Porto Alegre (ISCMPA), RS, Brazil.
  • Elizabeth Araújo Núcleo de Otorrinolaringologia do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brazil.
  • Bruno Hochhegger Serviço de Radiologia, ISCMPA, RS, Brazil
  • Klaus Loureiro Irion Department of Tropical Medicine, Liverpool Heart and Chest Hospital, Liverpool University, United Kingdom
  • Luiz Carlos Severo Departamento de Ciências Pneumológicas, UFRGS, Porto Alegre, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i4.39232

Palavras-chave:

Seio nasal, sinusite, rinosinusite não Aspergillus, Trichoderma asperellum.

Resumo

Descrevemos 27 casos de rinossinusite fúngica causada por agentes não aspergilares diagnosticados em nossa instituição durante um período de 24 anos. O foco do estudo foi o agente causal e fatores predisponentes. Em 20 casos foi isolado o agente fúngico e, em 7, não houve crescimento. A rinossinusite foi classificada em invasiva e não invasiva com base em avaliação clínica, radiológica e histopatológica. Os agentes patogénicos mais comuns foram Histoplasma capsulatum (n = 4), Scedosporium apiospermum (n = 2), Alternaria alternata (n = 2), Schizophyllum commune (n = 2), Pseudallescheria boydii (n = 1), Penicillium sp (n=1), Lichtheimia (Absidia) corymbifera (n = 1), Xylaria enteroleuca (n = 1), Trichoderma asperellum (n = 1), T. harzianum (n = 1), T. viride (n = 1), Fusarium solani (n = 1), Cladosporium sp (n = 1) e Cryptococcus neoformans (n = 1). Os casos em que não ocorreu crescimento foram classificados, com base nos achados histopatológicos, como hialohifomicose (n = 4) e mucormicose (n = 3). Além disso, descrevemos o primeiro caso de rinossinusite humana pelo T. asperellum.

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Publicado

2015-12-28

Como Citar

CARDOSO, I. C. E.; SEVERO, C. B.; OLIVEIRA, F. de M.; ARAÚJO, E.; HOCHHEGGER, B.; IRION, K. L.; SEVERO, L. C. RINOSSINUSITE FÚNGICA NÃO ASPERGILAR EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO E RELATO DO PRIMEIRO CASO DE INFECCÃO HUMANA POR TRICHODERMA ASPERELLUM. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 4, p. 395–408, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i4.39232. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/39232. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES