ASPERGILOSE NASAL E DOS SEIOS PARANASAIS: REVISÃO DE 54 CASOS

Autores

  • Isabel Cristina Espíndola Cardoso Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil.
  • Flávio de Mattos Oliveira Laboratório de Micologia, Hospital Santa Rita, Irmandade Santa Casa de Misericórdia (ISCMPA), Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Cecília Bittencourt Severo Laboratório de Micologia, Hospital Santa Rita, Irmandade Santa Casa de Misericórdia (ISCMPA), Porto Alegre, RS, Brasil. e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
  • Mariana Lunardi Spader Bolsista de Iniciacão Científica PIBIC-FAPERGS-UFRGS
  • Elizabeth Araújo Coordenadora do Núcleo de Otorrinolaringologia do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Bruno Hochhegger Serviço de Radiologia, ISCMPA, RS, Brasil.
  • Klaus Loureiro Irion Department of Tropical Medicine, Liverpool Heart and Chest Hospital, Liverpool University, United Kingdom.
  • Luiz Carlos Severo Laboratório de Micologia, Hospital Santa Rita, Irmandade Santa Casa de Misericórdia (ISCMPA), Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i1.34819

Palavras-chave:

Seios paranasais, Aspergillus, micologia, aspergilose.

Resumo

Espécies de Aspergillus são considerados fungos oportunistas de crescente importância clínica.Informações sobre o envolvimento extrapulmonar é escassa. O objetivo deste estudo foi isolaras diferentes espécies de Aspergillus em pacientes com rinossinusite. Um estudo retrospectivofoi realizado em um hospital universitário em Porto Alegre, Brasil (1986-2014). Para diagnósticomicológico, tecido paranasais obtido no momento da cirurgia foi submetido a exame histopatológicoe encaminhados para cultivos de fungos. Das 54 amostras analisadas, 32 foram diagnosticados pelocultivo positivo. As causas subjacentes da imunodeficiência foram: seis com transplante (medulaóssea, três, pulmão, dois; rim, um) e dois com doenças hematológicas (neoplasia osso estreito,um; leucemia, duas). No presente estudo, as manifestações clínicas de rinossinusite aspergilarforam: alérgica, 20; bolas fúngica, 20; e aguda invasiva, 14. As espécies fúngicas isoladas foram:Aspergillus fumigatus, 14; A. flavus, seis; A. niger, dois; A. terreus, um; A. fischeri, um; e Aspergillussp., três. Duas espécies de Aspergillus concomitantes foram observadas em dois pacientes: A.fumigatus e A. flavus; e A. fumigatus e A. niger. Em quatro pacientes, Aspergillus foi associado comoutros fungos: A. flavus e Fusarium, um; A. fumigatus e Rhyzopus, um; A. flavus e Mucorales, um; eAspergillus sp. e Mucorales, um. Os isolados mais comuns de Aspergillus que são responsáveis porinfecções dos seios paranasais são A. fumigatus, A. flavus e A. niger.

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Publicado

2015-04-02

Como Citar

CARDOSO, I. C. E.; OLIVEIRA, F. de M.; SEVERO, C. B.; SPADER, M. L.; ARAÚJO, E.; HOCHHEGGER, B.; IRION, K. L.; SEVERO, L. C. ASPERGILOSE NASAL E DOS SEIOS PARANASAIS: REVISÃO DE 54 CASOS. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 1, p. 13–20, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i1.34819. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/34819. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES