Strongyloides stercoralis e outros enteroparasitos em indivíduos da área rural no município de Uberlândia, estado de Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v39i2.10728Palavras-chave:
Strongyloides stercoralis, Enteroparasitos, Crianças/Adultos, Área Rural, Brasil.Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de Strongyloides stercoralis eoutros enteroparasitos em habitantes da área rural de Uberlândia, Minas Gerais,
entre setembro de 1996 e maio de 1997, utilizando os métodos de Baermann-
Moraes e de Lutz. Dos 180 indivíduos estudados, 92 (51,1%) estavam infectados.
Doze indivíduos (6,7%) estavam infectados por S. stercoralis, sendo cinco em
crianças com idade de entre zero e 12 anos e sete em indivíduos acima de 12 anos.
Outros enteroparasitos diagnosticados foram Entamoeba coli (27,2%), Giardia
lamblia (10,6%), Ancilostomatídeos (7,2%), Endolimax nana (3,9%), Ascaris
lumbricoides (3,3%), Entamoeba hartmanni (3,3%), Enterobius vermicularis
(2,2%), Hymenolepis nana (1,1%), Iodamoeba butschlii (1,1%), Entamoeba
histolytica/dispar (0,6%) e Schistosoma mansoni (0,6%). Dos 92 casos positivos
houve 71,0% de monoparasitismo, 25,0% biparasitismo e 4,0% poliparasitismo.
Concluiu-se que a estrongiloidíase é hiperendêmica na área rural de Uberlândia.
Destacamos a importância do uso de múltiplos métodos parasitológicos
realizados em três diferentes amostras fecais de cada indivíduo que possibilitou a detecção de elevada taxa de enteroparasitas (51,1%) demonstrando um sério
problema de Saúde Pública.
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