Fatores socioeconômicos, incapacidade funcional e número de doenças entre idosos
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i4.7628Palavras-chave:
Idoso, Doença crônica, Atenção primária à saúdeResumo
doi: 10.5216/ree.v12i4.7628O processo de envelhecimento humano é multifatorial e, para que ocorra com qualidade, vários fatores devem ser considerados, como: sexo, arranjo familiar, educação, renda, doenças crônicas e capacidade funcional. Visando aprofundar estes aspectos essa pesquisa objetivou comparar o número de morbidades dos idosos, com sexo, escolaridade, renda, uso de serviços de saúde e número de incapacidades funcionais. Participaram 2.912 idosos entrevistados no domicílio, selecionados através da técnica de amostragem estratificada proporcional com seleção sistemática, considerando os bairros como estratos. Os dados foram digitados em dupla entrada, no EpiInfo3.2. Realizou-se análise descritiva e o teste qui-quadrado (p<0,05). A maioria dos idosos é do sexo feminino; com 60|-70 anos; possui 3|-8 anos de estudo; recebe de 1|-|3 salários mínimos; procurou o serviço de saúde nos últimos 12 meses; não foram internados; realizou exame nos últimos 12 meses; teve problema no atendimento do serviço de saúde, com destaque para o longo tempo de espera, apresenta de 1|-3 incapacidade funcional e possui, em média, quatro morbidades. O maior número de morbidades é proporcionalmente maior nas mulheres; entre os idosos sem escolaridade; com menor renda individual; que procuram mais pelo serviço de saúde; que apresentam maior frequência de internação e maior número de incapacidades funcional.
Descritores: Idoso; Doença crônica; Atenção primária à saúde.