Comunicação terapêutica entre enfermeiros e pacientes de uma unidade hospitalar

Autores

  • Patrícia de Lemos Negreiros
  • Mayara de Oliveira Fernandes
  • Kátia Nêyla de Freitas Macedo-Costa Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará
  • Grazielle Roberta Freitas da Silva Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i1.9529

Palavras-chave:

Comunicação, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem.

Resumo

A comunicação é uma competência diária dos enfermeiros, sendo fator determinante na relação de ajuda e indicador na avaliação dos cuidados prestados. Dessa forma, objetivou-se descrever a comunicação terapêutica entre enfermeiros e pacientes no ambiente hospitalar. Trata-se de estudo descritivo-exploratório, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital do estado do Ceará em outubro/2007, com cinco enfermeiros, mediante observação sistemática das interações estabelecidas com os pacientes internados. Para registro dos dados utilizou-se check-list, contendo estratégias para efetivação da comunicação, segundo cada interação. Das 21 interações, algumas se direcionam exclusivamente à prática comunicativa, como as orientações aos pacientes. Outras se referiram aos seguintes procedimentos: sondagem vesical; verificação de sinais vitais; realização de curativos; acompanhamento da evolução e trabalho de parto; punção venosa e vacinação. Do total de interações, o enfermeiro C foi o profissional que mais se comunicou de modo terapêutico (42,9%). Das demais 12 interações (57,1%), realizadas pelos enfermeiros A, B, D e E, oito foram consideradas não-terapêuticas. Dessas, o item mais utilizado foi o Uso de jargão profissional, importante fator que pode interferir negativamente no prognóstico do paciente. Os enfermeiros precisam conhecer e implementar no seu cotidiano as estratégias de comunicação terapêutica como forma de atender as necessidades dos pacientes.

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Biografia do Autor

Patrícia de Lemos Negreiros

Enfermeira. Enfermeira do Programa Saúde da Família da cidade de Quixeramobim/CE. Quixeramobim, CE.

Mayara de Oliveira Fernandes

Enfermeira. Enfermeira do Programa Saúde da Família da cidade de Quixeramobim, Ceará. Quixeramobim, CE.

Kátia Nêyla de Freitas Macedo-Costa, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora Assistente da Universidade Federal da Paraíba. Fortaleza, CE.

Grazielle Roberta Freitas da Silva, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Professora Assistente da Universidade Federal do Piauí. Fortaleza, CE.

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Publicado

09/04/2010

Edição

Seção

Artigo Original