Remoção de coliformes do esgoto por meio de espécies vegetais
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v7i3.902Palavras-chave:
Saúde Ambiental, Plantas de Tratamento de Águas Residuais, SaneamentoResumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de substratos e de espécies vegetais, nativas ou naturalizadas da região de Goiânia-GO, na remoção de coliformes do esgoto, num sistema de tratamento do tipo zona de raízes com fluxo subsuperficial descendente, precedido de decantação. O experimento foi conduzido no campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia. Após passar por uma caixa de decantação, o esgoto primário foi aplicado, diariamente, em módulos de tratamento contendo as espécies vegetais taboa (Typha angustifolia L.), lírio-do-brejo (Hedychium coronarium J. König), conta-de-lágrima (Coix lacryma-jobi L.) e capim Angola (Urochloa mutica (Forssk.) T. Q. Nguyen), cultivadas em substratos com areia e/ou casca de coco. Foram construídos dezesseis módulos de tratamento, distantes dois metros uns dos outros, agrupados quatro a quatro, num delineamento experimental de parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos substratos e as subparcelas pelas espécies vegetais. As repetições foram constituídas pelas amostragens do esgoto, que ocorreram quinzenalmente. As amostras do esgoto bruto, primário e secundário foram submetidas a análises laboratoriais e os resultados foram utilizados no cálculo de eficiência na remoção/redução dos coliformes do esgoto. Os valores de eficiência foram submetidos ao teste de Tukey-Kramer. O sistema de tratamento do tipo zona de raízes mostrou-se bastante eficiente na remoção de coliformes, atingindo níveis próximos à totalidade. As espécies vegetais comportaram-se de maneira semelhante na remoção dos coliformes fecais e o substrato com casca de coco mostrou-se menos eficiente que os substratos com areia.
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