Risco para paternidade ou maternidade prejudicada em famílias em situação de risco da região leste de Goiânia
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v7i2.887Palavras-chave:
Grupos de Risco, Diagnóstico de Enfermagem, Enfermagem ObstétricaResumo
Famílias em situação de risco social enfrentam múltiplos problemas que podem levar à alterações de saúde. Objetivamos identificar a ocorrência do D.E. “Risco para paternidade ou maternidade prejudicada” em famílias em situação de risco cadastradas por uma equipe do Programa de Saúde da Família de Goiânia. Trata-se de pesquisa descritiva realizada nos meses de abril a junho de 2004, mediante entrevista e observação direta de 30 famílias em situação de risco, selecionadas por sorteio entre as 106 famílias cadastradas pela equipe local. Apresentaram o diagnóstico em estudo 86,66% da amostra. Formam identificados nestas famílias de 05 a 39 fatores de risco, sendo a média de 18,23. Os fatores de risco identificados com freqüência maior ou igual a 50% foram: Classe socioeconômica baixa; Dificuldades financeiras; Falta de recursos; Pobreza; Ambiente doméstico pobre; Gravidez não-planejada ou não-desejada; Criança não-desejada ou não-planejada; Falta de uma rede social de apoio; Isolamento social; Baixo nível ou desenvolvimento educacional; Falta de acesso a recursos; Falta de transporte; Desemprego; Fracas habilidades para resolução de problemas; e Trabalho de parto e ou partos difíceis. Estes resultados nos permitem concluir que o risco para paternidade/ maternidade prejudicada apresentou-se com alta freqüência entre as famílias participantes, o que aponta para a necessidade dos enfermeiros se instrumentalizarem para prestar atendimento adequado a esta população, uma vez que a formação dos profissionais carece desta abordagem.
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