Ocorrência de infecção urinária em pacientes psiquiátricos de uma instituição de longapermanência

Autores

  • Giovanna Vallim Jorgetto Faculdade de Enfermagem
  • Nilza Tereza Rotter Pelá Faculdade de Enfermagem
  • Elucir Gir Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v7i2.883

Palavras-chave:

Doenças Urológicas, Infecção Hospitalar, Enfermagem Psiquiátrica

Resumo

As infecções do trato urinário (ITU) representam hoje o maior número de infecções hospitalares, aproximadamente 40% destas, e são mais comuns que as infecções respiratórias. Os riscos para aquisição de ITU são uso de sonda vesical de demora (SVD), bexiga neurogênica, diabetes, uso de diafragma, mulheres grávidas, uso de preservativo com espermicida, anormalidades congênitas do trato urinário, obstrução urinária e deficiência de estrógeno. Este estudo teve por objetos identificar a ocorrência e microorganismo causador de infecção urinária em população psiquiátrica de um hospital governamental de grande porte do interior do Estado de São Paulo. De um total de 57 pacientes detectados com quadro de infecção urinária, 53 indivíduos (97%) pertenciam ao sexo masculino e 4 indivíduos (7%) ao sexo feminino. A prevalência do sexo masculino dá-se pelo histórico do hospital onde se realizou o estudo. A faixa etária de maior incidência de infecção urinária ocorreu entre 51 a 80 * anos (73,7% da população estudada). 100% das infecções urinárias foram diagnosticadas por exame laboratorial do tipo urina rotina e somente 15,8% da amostra foi submetida a urocultura. Do total de culturas realizadas 55,5% das infecções foram causadas por Escherichia coli e 33,3% por Enterobacter sp. A E.coli foi susceptível a ceftriaxona (100%), gentamicina (100%) e amicacina (83,3%) e foi resistente a ampicilina e cefadroxil. Enterobacter sp apresentou susceptibilidade a gentamicina (100%), ceftriaxona (100%), garamicina (100%), penicilina G (66,7), cefalotina (66,7%), ciprofloxacina (66,7%) e norfloxacina (66,7%) e foi resistente a notrofurantoína, rifampicina, ampicilina, eritromicina e amoxacilina.

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Publicado

26/12/2006

Edição

Seção

Artigo Original