Enfermagem em laboratório de hemodinâmica: diagnóstico e intervenção fundamentados na Teoria da Adaptação de Roy
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i4.8325Palavras-chave:
Cardiologia, Adaptação, Diagnóstico de Enfermagem, Cuidados de EnfermagemResumo
doi: 10.5216/ree.v12i4.8325Diante da magnitude das doenças coronárias em nosso meio social, emergiu a necessidade de se ampliar o conhecimento acerca da experiência adaptativa dos pacientes que a vivenciam. Objetivou-se inferir os diagnósticos de enfermagem presentes em pacientes com adoecimento coronário atendidos em um Laboratório de Hemodinâmica, à luz do modo físico-fisiológico do modelo de adaptação de Roy; e relacionar suas respectivas intervenções de enfermagem. Estudo do tipo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital público, de Fortaleza-CE, desenvolvido durante os meses de julho a setembro de 2009, em uma amostra de 233 pacientes. Para fins de discussão, foram considerados dez diagnósticos de enfermagem, que apresentaram frequência acima do percentil 30: risco de infecção; risco de sangramento; comunicação verbal prejudicada; risco de intolerância a atividade; dor aguda; risco de perfusão tissular cardíaca diminuída; déficit no autocuidado para banho; ansiedade; dentição prejudicada e conforto prejudicado. Com base nestes diagnósticos, foram elaboradas propostas de intervenção de enfermagem. O modelo de Roy serviu para direcionar as etapas do Processo de Enfermagem, reforçando a aplicabilidade de tais tecnologias para a área da saúde, uma vez que viabilizam melhorias para a assistência de enfermagem em cardiologia.
Descritores: Cardiologia; Adaptação; Diagnóstico de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem.