Bases para o cuidado de idosos portadores de Paralisia Supra-Nuclear Progressiva

Autores

  • Flávia Vilas Boas Oliveira Associação dos Deficientes Físicos de Batatais
  • Denize Bouttelet Munari Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Marlene Teda Pelzer Universidade Federal do Rio Grande, Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.8075

Palavras-chave:

Paralisia supra-nuclear progressiva, Saúde do idoso, Idoso, Cuidadores.

Resumo

Doenças crônico-degenerativas acometem parcela significativa de idosos, constituindo-se em importante problema de saúde pública, considerando-se o envelhecimento populacional em todo o mundo. Em particular, aquelas que trazem limitações e incapacidades funcionais são as que mais comprometem a qualidade de vida, especialmente, quando causam dependência para atividades de vida diária. Com o avanço da ciência, algumas dessas doenças são descobertas recentes, trazendo aos profissionais dúvidas quanto ao seu manejo. A paralisia supra-nuclear progressiva (PSP) se constitui em uma delas e é objeto de estudo do presente artigo de atualização, cujo objetivo foi descrever a PSP, bem como alguns aspectos que dão base para cuidado de idosos portadores dessa patologia. O texto traz inicialmente informações sobre o histórico da doença, sua prevalência, etiologia, diagnóstico e características clínicas. Em seguida discute a necessidade de uma abordagem multidisciplinar no acompanhamento do portador de PSP, bem como explora algumas questões relacionadas aos cuidados que devem ser dirigidos aos familiares. Considerando-se a natureza rara da doença, fica evidente a necessidade dos profissionais de saúde estar atentos aos sinais de instalação da doença para que seu diagnóstico seja precoce e o acompanhamento iniciado o mais rápido possível, evitando-se assim danos irreversíveis, especialmente relacionados a quedas e aspiração.

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Biografia do Autor

Flávia Vilas Boas Oliveira, Associação dos Deficientes Físicos de Batatais

Fisioterapeuta, Especialista em Músculo-Esquelético. Fisioterapeuta, Associação Batatense dos Deficientes Físicos. Batatais, SP, Brasil.

Denize Bouttelet Munari, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Titular, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.

Marlene Teda Pelzer, Universidade Federal do Rio Grande, Escola de Enfermagem

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Associado, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, RS, Brasil.

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Publicado

05/07/2010

Edição

Seção

Artigo de Atualização