Portadores de paracoccidioidomicose cutâneo mucosa atendidos num hospital terciário do interior paulista: adesão ao seguimento

Autores

  • Maria Helena Versiani Maciel Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Silvia Rita Marin da Silva Canini Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Elucir Gir Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10i2.8036

Palavras-chave:

Paracoccidioidomicose, Enfermagem, Pacientes, Continuidade da assistência ao paciente.

Resumo

As condições crônicas podem causar alterações físicas, psíquicas e sociais progressivas, requerendo em alguns casos mudanças permanentes no estilo de vida dos indivíduos. A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica, que exige tratamento prolongado, cuja maior prevalência concentra-se na América Latina, com diversas áreas endêmicas no Brasil. Este estudo teve como objetivo caracterizar os clientes portadores de paracoccidioidomicose cutâneomucosa e identificar os motivos da não adesão ao seguimento clínico terapêutico. Foram consultados 74 prontuários de clientes adultos com diagnóstico de paracoccidioidomicose cutâneo mucosa atendidos e ou internados num hospital escola terciário do interior paulista, no período de janeiro de 2000 a julho de 2006. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do referido hospital. A maioria dos sujeitos era do sexo masculino (86,5%), com idade média de 44,5 anos; 67,6% dos casos foram internados de uma a oito vezes e em 51,3% dos casos a internação se deu em decorrência de recidiva; 74,3% fizeram uso irregular das medicações. O enfermeiro enquanto elemento essencial nos serviços de saúde pode propor estratégias individuais e coletivas para a assistência, visando estimular o cliente a lidar com as mudanças e consequentemente melhorar os níveis de adesão ao seguimento.

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Publicado

02/11/2009

Edição

Seção

Artigo Original