O enfermeiro e as ações de saúde mental nas unidades básicas de saúde

Autores

  • Camila Cardoso Caixeta Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Vânia Moreno Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v10i1.8010

Palavras-chave:

Serviços de saúde, Saúde mental, Enfermagem.

Resumo

O sofrimento mental está presente em todas as situações que envolvem o processo de adoecer. A prevalência dos transtornos mentais comuns eleva a demanda dos serviços de saúde, portanto, deve-se valorizar essa dimensão como indicador de saúde em qualquer nível de atenção. O objetivo deste estudo foi apreender como os enfermeiros de unidades básicas reconhecem as ações de saúde mental. Estudo qualitativo descritivo/exploratório, realizado em Botucatu-SP, conduzido por meio de entrevistas, entre novembro/dezembro de 2003, junto a cinco enfermeiros, cujo conteúdo gerou duas categorias: O cotidiano das unidades básicas e a saúde mental/ ações de saúde mental realizadas pelos enfermeiros. Os dados mostram que, apesar das situações vivenciadas na unidade envolverem o acolhimento e a escuta dos usuários em sofrimento psíquico e em exclusão social, não existe nenhuma ação programática dirigida à clientela. Os usuários são encaminhados para serviços especializados e os enfermeiros reconhecem apenas como ações de saúde mental o controle da medicação psiquiátrica e as orientações que realizam esporadicamente, porém apontam para a necessidade de capacitação de toda a equipe para atender esse tipo de clientela. Concluímos que é fundamental para a integralidade da atenção básica o estabelecimento de uma interface com as ações de saúde mental.

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Publicado

01/11/2009

Edição

Seção

Artigo Original