A dependência na velhice sob a ótica de cuidadores formais de idosos institucionalizados
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v9i3.7504Palavras-chave:
Cuidadores, Dependência (Psicologia), Enfermagem geriátrica, Idoso.Resumo
Com o objetivo de analisar a concepção de dependência entre cuidadores formais de idosos em uma instituição asilar do município de Maringá (PR), foi realizado estudo exploratório com cuidadores de idosos de uma instituição de longa permanência. A população do estudo foi constituída por dez profissionais de saúde (um enfermeiro, quatro técnicos, três auxiliares e dois atendentes de enfermagem). A coleta de dados foi realizada em agosto de 2005 por meio de entrevistas semi-estruturadas, gravadas e transcritas, com posterior elaboração de um protocolo de respostas, de onde se originaram as categorias que incluíram o conceito de dependência, sua classificação e avaliação dos padrões de interação dependência/cuidado. A dependência é considerada como um acontecimento natural e esperado, associado ou não às doenças, e que pode levar a limitações. Maior importância é atribuída à dependência psicológica/afetiva e a maioria dos cuidadores reconhece que na prática do cuidado diário é criada uma dependência comportamental nos idosos. Fica evidente que a falta de conhecimento específico, assim como os preconceitos relacionados à dependência na velhice, associada às deficientes condições de trabalho, entre outros fatores, podem levar ao aumento da dependência e à restrição da autonomia, bem como interferir na qualidade do atendimento.
Palavras chave: Cuidadores; Dependência (Psicologia); Enfermagem geriátrica; Idoso.
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