Boletim Informativo em UTI: percepção de familiares e profissionais de saúde

Autores

  • Edna Magalhães de Alencar Barbosa Universidade Federal de Goiás, Hospital das Clínicas
  • Virginia Visconde Brasil Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v9i2.7162

Palavras-chave:

Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, Família, Comunicação.

Resumo

Estudo descritivo exploratório que objetivou identificar semelhanças e diferenças entre Boletins Informativos (BI) de Unidades de Terapia Intensiva (UTI); descrever a percepção de familiares e profissionais sobre os BI como instrumento de comunicação do estado do paciente nas UTI; identificar os aspectos comunicacionais envolvidos na compreensão dos BI das UTI; identificar sugestões para elaborar um informativo adequado às necessidades dos familiares. Realizadas entrevistas semi-estruturadas com 41 familiares e profissionais, entre fevereiro - abril de 2006 e analisadas respostas conforme propõe Bardin (2004). Evidenciou-se que os BI são semelhantes na forma, conteúdo e transmissão das informações. O BI foi considerado pouco compreensível, com linguagem técnica, que não esclarece a situação do paciente, gerando confusão e dúvidas sobre a confiabilidade das informações. Consideraram-no subjetivo e controverso pela falta de critérios na sua elaboração, mas ainda é uma forma eficaz de transmitir informações. Sugeriram incluir itens menos técnicos com glossário anexo e ser transmitido por profissional capacitado. Conclui-se que existe similaridade nos discursos dos profissionais e familiares e prática profissional não condizente com o discurso. É fundamental mudar os BI na forma, no conteúdo, bem como revisar modos cotidianos profissionais de pensar e agir, transformando em ações o discurso do “atender com qualidade”. 

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Publicado

07/09/2009

Edição

Seção

Artigo Original