Consumo prejudicial de álcool e fatores associados em populações ribeirinhas

Autores

  • Wynne Pereira Nogueira Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil, wynnenogueira@hotmail.com. https://orcid.org/0000-0002-7492-7939
  • Karlla Antonieta Amorim Caetano Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Enfermagem, Goiânia, Goiás, Brasil, karlla@ufg.br.
  • Gisetti Corina Gomes Brandão Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, Paraíba, Brasil, gisettibrandao@gmail.com. https://orcid.org/0000-0001-8040-5435
  • Maria Eliane Moreira Freire Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil, enf.elimoreirafreire@gmail.com. https://orcid.org/0000-0002-0305-4843
  • Renata Karina Reis Universidade de São Paulo (USP), Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, rkreis@eerp.usp.br. https://orcid.org/0000-0002-0681-4721
  • Ana Cristina de Oliveira e Silva Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil, anacris.os@gmail.com. https://orcid.org/0000-0001-8605-5229

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v24.68602

Palavras-chave:

Consumo de Bebidas Alcoólicas, Prevalência, Populações Vulneráveis, Fatores de Risco, Estudos Transversais

Resumo

Objetivo: identificar a prevalência do consumo prejudicial de álcool e seus fatores associados entre os ribeirinhos do estado da Paraíba, Brasil. Método: estudo transversal e analítico realizado com 250 moradores de comunidades ribeirinhas da Paraíba, no período de junho a outubro de 2019. Regressão logística bivariada e múltipla foi utilizada para análise dos dados. Resultados: a prevalência do consumo prejudicial de álcool (AUDIT ≥ 8) foi de 30,4% (IC95% 24,7-36,1). Ribeirinhos com maiores chances de apresentarem um uso prejudicial de álcool foram os que fazem uso de drogas ilícitas (OR=3,70; IC95% 1,97-6,96) e de tabaco (OR=2,80; IC95% 1,51-5,21). Conclusão: os ribeirinhos apresentaram uma alta prevalência de consumo prejudicial de álcool, o que torna necessária a adoção de estratégias de prevenção e promoção da saúde quanto ao seu uso nocivo e a suas consequências à saúde da população ribeirinha.

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Publicado

18/01/2022

Edição

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Artigo Original