Identificação do paciente recém-nascido: revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v23.67546Palavras-chave:
Sistemas de Identificação de Pacientes, Recém-Nascido, Segurança do Paciente, Serviço Hospitalar de Admissão de Paciente, RevisãoResumo
Objetivo: Mapear quais as evidências disponíveis na literatura sobre as formas de identificação de recém-nascidos hospitalizados. Método: Revisão de escopo baseada nos pressupostos do método de revisão do Instituto Joanna Briggs. O levantamento bibliográfico foi realizado em 22 bases de dados relacionadas a área da saúde. Resultados: Identificou-se inicialmente 785 estudos, sendo que apenas 11 compuseram a amostra. Verificou-se majoritariamente a utilização de pulseiras de identificação, com exceção de um estudo que levantou a segurança em realizar amostragem de Ácido Desoxirribonucleico. Observou-se variação tanto da estrutura física das pulseiras como das informações nelas contidas. Conclusão: Destaca-se a importância da escolha correta do método de identificação em recém-nascidos, especialmente ao considerar as peculiaridades que essa população apresenta.
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