REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE ENFERMEIROS E ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE A PERCEPÇÃO DOS RISCOS LABORAIS A QUE ESTÃO EXPOSTOS EM UNIDADES DE ATENÇÃO Á SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v2i1.672Resumo
Ao analisar a percepção de 18 pessoas entre enfermeiros e acadêmicos de enfermagem sobre os riscos a que estão expostos no ambiente hospitalar e nos serviços de atendimento primário à saúde, utilizamos as representações sociais como referencial metodológico. Empregamos a análise de conteúdo proposta por Bardin e gravamos as entrevistas a partir de uma questão norteadora. A técnica de gibi e de desenhos livres instrumentalizaram a coleta de dados e o percurso metodológico é explicitado em sete passos. Apresentaram-se como riscos as relações institucionais, profissionais, interpessoais. As condições de trabalho são agravadas pelo convívio profissional em situações críticas e de proximidade com a morte. Os participantes consideraram-se pouco valorizados em suas potencialidades, já que reconhecem-se numa relação de poder com hierarquia muito rígida. A hegemonia médica e as condições financeiras foram percebidas como a base das decisões institucionais.
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