A relação de ajuda não-diretiva junto ao cuidador de um idoso incapacitado
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.6668Palavras-chave:
Condutas terapêuticas, Família, Idoso, AcolhimentoResumo
O Brasil está na posição de um país estruturalmente envelhecido frente ao aumento da expectativa de vida de sua população. No ano de 2007, mais de 7% da população tinha idade de 60 anos ou mais, devido à melhoria na qualidade de vida e a diminuição da taxa de natalidade. O objetivo desse estudo foi analisar a interação de um profissional com um cuidador de uma pessoa idosa, com base na teoria da relação de ajuda não-diretiva. Para isso, foi gravado o processo interativo entre o profissional e o participante, posteriormente transcrito na íntegra, literalmente, e analisado conforme as teorias da relação de ajuda não-diretiva e da relação interpessoal em enfermagem. Os resultados mostraram que o processo interativo estabelecido proporcionou, ao participante, um momento de reflexão sobre a sua vivência na função que assumiu de cuidador, e, mostrou também, os benefícios trazidos pela relação de ajuda não-diretiva na medida em que possibilitou, ao participante, uma maior compreensão e consciência do momento em que vive, trazendo a ampliação da congruência entre seus sentimentos e pensamentos. Mostrou, finalmente, a contribuição que a relação de ajuda não-diretiva pode ter nas propostas de acolhimento das novas diretrizes do Sistema Único de Saúde.Downloads
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31/12/2009
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