A relação de ajuda não-diretiva junto ao cuidador de um idoso incapacitado

Autores

  • Tatiane Mitleton Borges Ramos Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Luiz Jorge Pedrão Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Antonia Regina Ferreira Furegato Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.6668

Palavras-chave:

Condutas terapêuticas, Família, Idoso, Acolhimento

Resumo

O Brasil está na posição de um país estruturalmente envelhecido frente ao aumento da expectativa de vida de sua população. No ano de 2007, mais de 7% da população tinha idade de 60 anos ou mais, devido à melhoria na qualidade de vida e a diminuição da taxa de natalidade. O objetivo desse estudo foi analisar a interação de um profissional com um cuidador de uma pessoa idosa, com base na teoria da relação de ajuda não-diretiva. Para isso, foi gravado o processo interativo entre o profissional e o participante, posteriormente transcrito na íntegra, literalmente, e analisado conforme as teorias da relação de ajuda não-diretiva e da relação interpessoal em enfermagem. Os resultados mostraram que o processo interativo estabelecido proporcionou, ao participante, um momento de reflexão sobre a sua vivência na função que assumiu de cuidador, e, mostrou também, os benefícios trazidos pela relação de ajuda não-diretiva na medida em que possibilitou, ao participante, uma maior compreensão e consciência do momento em que vive, trazendo a ampliação da congruência entre seus sentimentos e pensamentos. Mostrou, finalmente, a contribuição que a relação de ajuda não-diretiva pode ter nas propostas de acolhimento das novas diretrizes do Sistema Único de Saúde.

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Biografia do Autor

Tatiane Mitleton Borges Ramos, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Psicóloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP. E-mail: mitleton@usp.br.

Luiz Jorge Pedrão, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeiro. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP. E-mail: lujope@eerp.usp.br.

Antonia Regina Ferreira Furegato, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Enfermeira - Professora Titular do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da EERP/USP. Ribeirão Preto, SP. E-mail: furegato@eerp.usp.br.

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Publicado

31/12/2009

Edição

Seção

Artigo Original