Intoxicação exógena por “chumbinho” como forma de autoextermínio no Estado de Goiás, 2003 - 2007
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i4.6471Palavras-chave:
Aldicarb, Saúde Pública, Tentativa de suicídio, PraguicidasResumo
doi: 10.5216/ree.v12i4.6471A intoxicação exógena por chumbinho é considerada importante causa de morbidade e mortalidade no Brasil devido ao fácil acesso, baixo custo e por sua eficácia frente às tentativas de suicídio, tornando-se um problema de Saúde Pública. No Estado de Goiás não existem levantamentos sobre esse tipo de intoxicação, causadas intencionalmente, designando esta investigação. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo documental com abordagem quantitativa, com o objetivo de estabelecer o perfil das vitimas com tentativas de autoextermínio no Estado de Goiás no período de 2003 a 2007. Das 537 fichas registradas 296 eram casos de intoxicação exógena intencional por chumbinho. As maiores ocorrências foram, nos anos de 2006 (33,44%) e 2007 (28,4%), na zona urbana com (90,88%), o sexo feminino com (52,36%), e a faixa etária entre 19 a 25 anos com (26,35%). Permaneceram internados por mais de 24 horas 76,35% dos casos, sendo que 79,07% dos casos obtiveram cura e 5,74% evoluíram para óbito. Conclui-se, portanto, a necessidade de o enfermeiro efetivar a educação em saúde na comunidade, alertando para os riscos do uso inadequado do "chumbinho", ainda, deve haver maior conscientização por parte destes profissionais no preenchimento da ficha de notificação compulsória.
Descritores: Aldicarb; Saúde Pública; Tentativa de suicídio; Praguicidas.